terça-feira, 17 de janeiro de 2017

2017 - DOIS MIL E DESE SEXO

Mais maduros e de tanto instigar minha esposa, combinamos visitar um clube swing e uma praia de nudismo em 2017, e só isso já incendiou nossas transas.

Mas, de repente, ela diz querer outro homem já que eu tinha sido sua primeira e única experiência.

Avançando, perguntei como ela imaginava o candidato, que logo se tornou três: Um jovem sarado, um cara na faixa dos trinta e um moreno, que foi escurecendo até virar um negão muito bem dotado.

Eu, meio de brincadeira, disse que ela poderia escolher, e ela, de um jeito para mim desconhecido, foi direta ao ponto: Seriam os três. Abaixou a cabeça e de novo envergonhada, acrescentou: -Mas, um de cada vez. Rimos, um pouco nervosos e muito assustados.

Eu, ainda incrédulo, mas muito excitado, avançava na certeza de que ela recuaria em algum momento, até que uma afinidade nos aproximou do Bonito e Ordinário do sexlog.

Combinamos um almoço no sábado em Macacos, lugarejo bem frequentado pela juventude de BH, só que o ambiente barulhento e extrovertido tiraram muito da sensualidade do encontro. Mas as cervejas confirmaram a empatia e combinamos um encontro em uma boate em BH, deixando claro que não garantíamos nossa presença.

Voltando pra casa, experimentamos todas as emoções possíveis, mas ao fim entre lágrimas, lembranças das crianças e dos perigos, ela determinou que não iríamos.

Um banho, uma transa nervosa, um cochilo e outra transa reafirmou nossa cumplicidade e ela disse que não queria porquê me amava me respeitava muito e que tinha muito medo.

Eu disse que só estava topando aquilo tudo por ter absoluta confiança nela e que o medo era um bom sinal. As horas se atropelavam e por volta das 8 horas espalhei uma meia dúzia de lingerie pela cama e mandei que ela se preparasse.

O clima era de uma excitação impensável, mas o medo parecia deixar tudo em câmera lenta. Ela escolheu  um conjunto bem comportado que eu completei com sua menor minissaia e uma blusa branca bem transparente.

No carro um silêncio absoluto abafava a música do rádio. Ainda paramos num posto de gasolina e os jovens admiravam aquela belíssima mulher de 40 anos enquanto tomávamos algumas vodcas antes de seguir para nosso incerto destino.

Com um sorriso largo nosso amigo recebeu aquele presente dos deuses. Deixei os dois sozinhos com mais vodca e tentei conter minha ansiedade vendo a agitação da moçada.

Mas logo ele me procura e diz: Ela falou que só depende de você.

Qual motel? Foram minhas únicas palavras e seguimos os três em nosso carro.

Não havíamos combinado nada e o roteiro foi se revelando como nos melhores filmes de suspense.

Primeiro, mais vodca, muita música, luz negra e algum diálogo. Eu sentado perto dela pergunto o que eles tinham feito na minha ausência. Ela me dá uma mordida na boca e diz: Só isso.

Repete pra eu ver: E os dois se aproximam e trocam os beijos mais quentes. Eu me aproximo e digo para ele abraça-la por trás, e entre gemidos e sussurros tiro sua blusa enquanto ele levanta sua saia.
Mais um pouco e é ela que vai despindo nosso amigo e vejo minha esposa, tão querida, agachada sem saber o que fazer com aquele enorme volume dentro da cueca.

Aproximo mais uma vez e num gesto nunca imaginado abaixo a cueca do nosso amigo liberando a transa mais louca que jamais havíamos imaginado.

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