Somos um casal maduro, de bem com a vida e que nos permitimos algum exibicionismo e paqueras sem maiores consequências nas baladas que tanto nos excitam.
Meu marido ainda sonha em me ver com outro homem, mas para mim ainda era mais um combustível do que uma necessidade.
Até que nesse final de semana, em nossa boate preferida, reconhecendo o terreno sozinha, vejo uma bela jovem conversando com meu marido.
Ela de micro saia e uma blusa verde bem decotada e visivelmente sem soutien falava no ouvido dele com uma proximidade que me deixou, confesso, incomodada.
Me aproximo, meu marido me apresenta com uma conhecida do trabalho e vejo nos seus olhos o tesão e algum constrangimento talvez pelos menos de 30 anos da moça.
Me afasto de novo e vou lançar e provocar olhares com os homens interessados no meu decote e na minha aparente solidão, mas logo é a moça que se aproxima.
Está visivelmente alegre pelo álcool, fala muito e só entendo que seus seios roçam o meu corpo, que sua boca está muito próxima do meu ouvido, que ela acha fantástico que não haja ciúmes entre eu e meu marido e que o namorado a levou a uma festa liberal mas que ela não gostou da bagunça.
Nunca pensei em transar com outra mulher, mas aquela pele macia e a boca úmida faz com que eu a encha de elogios e peça um selinho, tão natural para ela e a conquista do Everest para mim.
Procuro meu marido louca de tesão e o encontro conversando com um deus grego que ele me apresenta como o namorado da linda garota.
Uma fantasia louca toma conta de mim, mas não sei nem por onde começar a conversa.
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