Trancoso

 A fantasia nos acompanhou em toda a viagem, eu ansioso e ela sonhando com um príncipe. Dois dias de praia, muita azaração, muitos corpos lindos, muito sexo entre nós e nada dela escolher algum homem para dividir nossa cama.

No terceiro dia fomos para Trancoso e parecia ser só mais um dia quando fui buscar uns drinks e na volta vejo ela conversando com um jovem moreno, sarado e muito bonito. Fiquei sem saber se me aproximava , mas meu desejo falou mais alto.

O cara era bastante tímido e eu tentava uma naturalidade que contrastava com minha vontade de perguntar se os dois não queriam logo dar uns beijos.

A surpresa veio da minha gata, que se levantou, nos pegou pelas mãos e convidou para um banho de mar. Fomos como dois meninos e logo as ondas misturavam nossos corpos.

Fim de tarde e pouca gente a viu em um sandwich quando sussurrei pra ela pegar o pau dele e ela me disse que já estava segurando desde que entramos e que era bem grande.

Abaixei o biquini dela, percebi os dois se esfregando e a brincadeira durou uma meia hora, até ela definir que íamos embora e marcar  um novo encontro à noite.

No carro, além da sunga molhada, uma mancha revelava todo meu tesão e ela ria de mim e me contou a história que eu não sabia. Que o rapaz era funcionário do hotel e ela tinha chamado ele pra ir à praia. Que ela já tinha inclusive dado uma chupada nele no banheiro.

No barzinho, os dois pareciam um casal de namorados e demorou até que fossemos para o quarto viver nosso triângulo amoroso.

MARCOS EM BÚZIOS

 Mesmo uma linda morena com um micro fio dental, não costuma chamar a atenção em Búzios onde mulheres maravilhosas e biquínis minúsculos enchem as praias e restaurantes. Mas minha gata se destacava pelo sorriso se sentindo livre, feliz e com os drinks nos deixando ainda mais excitados.

Até que um rapaz musculoso e bonito resolveu nos encarar sem filtros. No início ela ficou meio assustada, mas eu fiz questão de criar um clima e logo ele se sentava em nossa mesa, sob o velho pretexto de saber de onde nos conhecíamos.

A conversa despretensiosa logo chegou em assuntos mais quentes e ele revelou que costumava ser assediado por mulheres, homens, travestis, mas que a preferência eram as casadas com o marido junto.

Soltei que era uma fantasia nossa mas que dificilmente faríamos por ela se sentir insegura. A chuva de elogios dele convenceria até uma freira, mas ela ria muito, apertava minha perna, mas não dava nenhuma dica que se renderia à conversa do amigo.

O sol estava se pondo, as primeiras luzes se acendiam e nós numa velha  intimidade conversávamos e o passeio a pé, sem pressa, pela orla com sorvetes e cafés tiraram um pouco do álcool e nos despedimos combinando uma ida numa boate super badalada.

Na pousada ela partiu para cima de mim, nos provocamos, ela tirou o vibrador e falei que podia usar em mim e guardar o tesão pro amigo. Gozei sem encostar nela e dormimos.

Na boate o tesão dela e a curiosidade em saber onde estava o amigo eram incontroláveis e quando se encontraram ela pulou no pescoço dele e o ciúme doeu em mim como nunca. Fui buscar mais drinks e observava o casal de amantes já sem quase nenhum pudor.

A proposta foi curta e grossa: Queriam ir para o apartamento dele e desde então fui só expectador, com a boca seca, estômago embrulhando e o pau duro como nunca.

Logo vi que ela tinha nascido pra ser liberal e foi a primeira de inúmeras transas inesquecíveis.