terça-feira, 15 de junho de 2021

MARIA CASADA

 Casada é um adjetivo que me qualifica, mas não me limita e me nomeia, mas não me define.

Meu marido é meu homem e pode ser meu macho como também pode ser uma princesa, de camisola azul, sendo minha putinha, de pernas pra cima com nosso brinquedo enterrado na bunda.

Entre quatro paredes vibramos com nossos prazeres e nossa ousadia , mas queríamos ir além e a fantasia de um terceiro homem foi ficando cada vez mais real.

Mas quem se encaixaria em nossos loucos desejos, misturando respeito com sacanagem e testando nossos limites?






sexta-feira, 30 de abril de 2021

UM CASAL LIBERAL

 No início os hormônios da adolescência, meus e dela, comandam as ações e meu desejo é tomar posse, comer, ser o primeiro e marcar território. Conquista é o nome do meu jogo, mas sedução é o dela e as surpresas se sucedem deixando o namoro cada vez mais imprevisível e sensual.

 O tempo passa e os desejos se confundem. Ela é minha, mas já não é o suficiente. Quero exibir minha mulher, só que o ciúme e as tradições mineiras ainda nos limitam.

 Ainda assim, um dia conseguo superar o sentimento de posse, no outro falamos abertamente sobre nossos fetiches e logo o corpo dela enfeita o mundo virtual e as praias liberais.

 As primeiras trocas de carícias com outros parceiros nos trazem empoderamento e mais sensação de liberdade. Mas, se por um lado as convicções machistas vão diminuindo, por outro a adrenalina de cada nova etapa é como uma conquista do Everest.

 Enterrado o conceito de casamento tradicional, nos deixamos levar pela luxúria e por prazeres não sonhados em nosso início de namoro.

 Ainda reluto em reconhecer que ela é a estrela e objeto de desejo daqueles que nos cercam mas o lobo que habita em mim abre espaço para um homem maduro, orgulhoso de sua história e já quase sem barreiras para o prazer dela, dos parceiros e muito menos do meu próprio. 

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

UM CASAL DOIDO

 Não é todo dia que um primo seu te conta que quer ver a esposa com outro homem. E ainda mais que quer que você seja esse homem.

Incrédulo, indeciso, mas já com mil fantasias na cabeça disse que topava e para não deixar dúvidas marcamos logo o encontro.

Ela estava ainda mais linda, lorinha, baixinha, deliciosa com um vestido preto minúsculo.

Não era a primeira visita naquela casa, mas tudo tinha um sabor diferente. Eles sempre atenciosos, mas ela não conseguia disfarçar certo nervosismo e por mais que tentássemos, o assunto principal acabava sumindo de nossas conversas.

Eu não sabia se concentrava minha visão naquelas coxas e na calcinha de renda branca que toda hora aparecia ou se procurava manter uma conversa social e, já com alguns drinks, meu primo a leva para o quarto.

Antes faz questão de beijar e sarrar ela na minha frente, levantando o micro vestido e mostrando o fio dental enterrado na maravilhosa bunda branca.

Os dois ficaram alguns minutos no quarto, que pareceram uma eternidade, e quando pensava que não haveria nada ele saiu e me disse:

- Vem cá.

Mais que uma senha, era a própria chave do paraíso, e, quando entrei, a vi, deitada, vestido já na cintura e o sorriso de uma mulher que sabe o que quer.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

ULYSSES E ATHINA

Umas coisa é a liberdade dos corpos nus numa praia deserta e outra é dividir a intimidade com desconhecidos. Uma delícia o exibicionismo anônimo nas redes e nem tanto o contato físico com um estranho.

Mas meu marido não se contenta com as primeiras opções e insiste em trocar a fantasia da esposa musa pela realidade da companheira devassa.

E numa dessas, no nosso blog, me aprece Ulysses. Grego, de passagem pelo Brasil e atraído pelo meu nome chega e se encanta. 

E se apresenta com tudo: foto do rosto, passaporte, número do voo, hotel e pede um único encontro.

Eu digo não, mas o marido insiste e por fim marcamos, numa terça-feira. Nossa mesa super escondida num restaurante da moda, mas vazio e afastado, revela que há algo de mais com nós 3.

O vinho, os petiscos e o tempo fluem em espantosa harmonia. A conversa é sensual, mas não se fala em sexo, até que ele me entrega uma lingerie super sensual de presente.

Meu marido parece então um cachorro que sentiu o cio, mas o grego mantém uma elegância mesmo com os olhos devorando cada movimento meu.

Eles querem que eu experimente, eu desconverso, mas vou ao banheiro e na volta coloco minha calcinha sobre a mesa.

Uma eternidade se passa entre este momento e nós 3 a espera de um Uber que nunca chega por que meu marido nunca chamou e a alternativa é aceitr a carona, com meu marido pulando diretamente no banco de trás.

Abro as pernas para retribuir a carona e as mãos dele passeiam sem pressa pelas minhas coxas.

Retribuo o carinho e logo seu membro está rígido em minhas mãos, entramos num motel, mas continuamos os 3 no carro sem saber bem como ir em frente.

O pau dele, lisinho, enorma, lateja, e solta um caldo, eu ainda exito, mas acabo caindo de boca. Primeiro com umas lambidinhas e depois chupando com toda vontade.

Ouço meu marido urrando de prazer no banco de trás e logo ele abre a porta, ajuda tirar minha roupa e quase que nos empurra pra dentro do quarto, onde revivo as loucuras da juventude e me permito viver as fantasias de uma mulher madura.